Ao comentar a fala da vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos (PDT), que, em recente entrevista, afirmou que qualquer alteração política para o próximo pleito precisa “ser construída” e que não será “empurrada da cadeira” que ocupa hoje, o vereador Ricardo Almeida (PSC), especulado como um dos possíveis nomes para estar ao lado do gestor municipal em 2024, na chapa que visa a reeleição, disse que a decisão sobre o posto cabe exclusivamente ao chefe do poder Executivo da cidade e a mais ninguém.

Ricardo frisou que não enxerga “cadeira cativa” no grupo e ressaltou a independência do prefeito nas decisões, principalmente quando o assunto é o futuro da cidade. “No tocante à cadeira, eu acredito que não haja cadeira cativa. Essa é uma decisão personalíssima do prefeito, ele é quem decide quem é o vice, quem será, se continuará Ana Paula. Essa é uma decisão pessoal de Bruno Reis. Claro, acho que ele deve levar em conta o cenário e as perspectivas para as eleições do ano que vem, ele deve levar em conta essa junção de fatores para a montagem da chapa”, disse o edil.

Questionado sobre a popularidade de Ana Paula com os seus colegas vereadores, Ricardo Almeida afirmou que não pode falar por toda a Câmara Municipal de Salvador, salientando que este papel é do presidente Carlos Muniz (PSDB), mas enfatizou que não tem “nenhuma resistência” à vice.

“Eu não falo pela Câmara, pois quem pode falar por ela é o seu presidente, o vereador Carlos Muniz. Eu falo por mim, como vereador. Não tenho nenhuma resistência e posso dizer que não vejo entre os vereadores nenhuma resistência ao nome de Ana Paula. Mas volto e friso que essa decisão cabe ao prefeito Bruno Reis, e não a mim ou aos vereadores, ainda que cada um possa ter a sua preferência, é legítimo também”, completou.

Sobre a especulação envolvendo o seu nome como possível candidato ao posto de vice-prefeito de Bruno, Ricardo disse que ainda é “cedo” para falar em 2024, mas que a sua atuação como vereador continuará independente de suposições.

“No tocante a mim, eu não vou mudar o foco da missão para a suposição. Eu recebi uma missão em 2020, quando fui eleito vereador, para cuidar da cidade e especialmente das comunidades que me elegeram. Eu não vou deixar de focar nessa missão para focar na suposição de ser vice ou ter qualquer outro movimento para o ano que vem. É cedo para falar em 2024, eu acho que estão antecipando muito essa discussão, mas volto a dizer que eu vou continuar focado na missão, e não na suposição”, pontuou.

Com informações do Política Livre.

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