Apesar da parada municipal, a quinta-feira do dia 04 de maio foi bastante movimentada para os profissionais da educação de Itabuna, isso porque, logo no início da tarde, a Diretoria do Sindicato do Magistério – SIMPI, acompanhada dos representantes da base, estiveram presente na Prefeitura para mais uma rodada de negociação com o Governo a fim de discutir a pauta de reivindicações da Campanha Salarial da categoria. Infelizmente, a ausência do Prefeito Augusto Castro (PSD) cumulada com a negativa do pedido de concessão do ticket alimentação, fez com que a Diretoria sindical solicitasse uma nova audiência para o dia 10/05, oportunidade em que o Consultor Jurídico do SIMPI, Dr. Tadeu Cincurá poderá apresentar novas perspectivas às negociações. O encontro foi conduzido pelo Secretário de Governo Rosivaldo Pinheiro, com a participação do Vice-Prefeito Enderson dos Santos (Guinho), da Secretária de Educação, Adriana Tumissa, do Procurador Municipal Antônio Calhau e demais Diretores da SME.
Vale ressaltar que, para o ano de 2023, o Ministério da Educação autorizou um reajuste salarial de 14,95{d198c3dc95c114d29e6edcd8e5c7a06443a0378d575a71ac9e4690242a1c641b} aos professores da educação básica, todavia, o Prefeito, além de apresentar proposta de pagamento parcelado em três vezes, concedeu apenas 5{d198c3dc95c114d29e6edcd8e5c7a06443a0378d575a71ac9e4690242a1c641b} de retroatividade. Os educadores, diante das perdas inflacionárias, decidiram acatar a proposta, desde que a classe fosse incluída na lei do ticket alimentação com o valor mínimo de R$ 300,00. “Os professores já estão acatando o pagamento do reajuste dividido, estamos perdendo mais da metade da retroatividade. O mínimo que o Governo Augusto Castro deveria fazer era recompensar e valorizar os professores garantindo o pagamento do ticket alimentação, seguindo o exemplo de Ilhéus que já concede essa vantagem há muito tempo”, afirma Carminha Oliveira, Presidente do SIMPI.
Atualmente, os professores são um dos poucos membros da servidão pública que não recebem o auxílio alimentação, o que gera revolta na categoria, uma vez que há clara quebra da isonomia em relação aos demais funcionários públicos.
Com Informações SIMPI.